Meus olhos de vidro
Sondam a vastidão da noite,
Meus olhos vidrados
Vagam pela escuridão do mundo
Na busca de uma certeza para emoldurar...
No livro dos sonhos,
Um a um meus segredos e medos
Vivo a cada noite decifrar...
Se o olho por olho
Deixar a todos cegos,
A cegueira do amor
Não mais irá prosperar...
O mundo em que vivo
É tão diferente do teu,
O que para mim é pedra
Para ti é lindo camafeu...
Numa bola de cristal aprisionei
Meus sonhos até tornarem-se realidade.
Até a minha pequena cidade
Torna-se vez em quando um reino encantado,
Em que as palavras mágicas podem um mundo novo
Em um Novo Mundo, do dia para a noite, criar...
No livro dos sonhos
Estão contadas todas as viagens
Que a minha imaginação ousou realizar.
Se foram de olhos abertos ou fechados
Não importa! Não fecharei jamais a porta,
Nem deixarei o encanto em mim se encerrar...
José Antonio Klaes Roig
Observação 1: Poesia escrita em 22/07/2008, e protegida pela lei de direitos autorais, sua reprodução é proibida sem a autorização prévia do autor.
Observação 2: A imagem acima, colagem de minha autoria (feita a cerca de 10 anos atrás), a partir de recortes de revistas antigas, usando apenas tesoura e cola bastão, e digitalizando para o microcomputador o resultado final.
Observação 3: Poema escrito especialmente para ser lincado ao meu blog de escrita colaborativa, chamado RPG - Role Poetic Games ou Jogos Poéticos Virtuais.
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